A importancia da educação financeira
O que é Educação Financeira?
É o processo de capacitar as pessoas para administrar sua renda com maior eficiência e consciência, promovendo uma gestão inteligente das finanças pessoais. Isso envolve compreender riscos, identificar oportunidades, fazer escolhas financeiras assertivas e planejar investimentos de forma estratégica.
Essa prática vai além da vida pessoal, contribuindo para formar cidadãos mais responsáveis, comprometidos com o futuro e conscientes sobre a sustentabilidade da sociedade como um todo.
Muitas vezes, a educação financeira é associada apenas a tópicos complexos, como investimentos ou a criação de reservas financeiras. No entanto, ela abrange também situações do dia a dia, como as relações sociais mediadas pelo dinheiro e a utilização de serviços financeiros.
A importância dessa educação reside no fato de que as questões relacionadas ao uso do dinheiro estão presentes em nossas vidas desde cedo. Para isso, desenvolver uma compreensão sólida sobre o tema é essencial para lidar melhor com os desafios financeiros do cotidiano.
A ENEF foi importante também para comprovar a eficiência da educação financeira nas escolas. Por meio de um projeto piloto, resultou em melhora no comportamento financeiro dos alunos, de acordo com a avaliação feita pelo Banco Mundial.
Essa iniciativa mostrou que no ambiente da escola, as possibilidades são inúmeras. É possível desenvolver projetos para crianças em idade pré-escolar, até acompanhar seus pais em feiras, bem como em projetos mais ousados, no comprometimento de adolescentes na criação de estratégias para levantar fundos para uma festa da formatura.
Apesar de sua relevância, o Brasil e o mundo ainda enfrentam desafios importantes.
A Situação da Educação Financeira no Brasil
A Importância da Educação Financeira desde a Infância
A introdução da educação financeira desde a infância é fundamental para construir uma base sólida sobre a gestão de recursos financeiros. Estratégias simples, como envolver as crianças em atividades cotidianas, por exemplo, acompanhar os pais às compras, aprender a gerir uma mesada ou entender o esforço necessário para administrar um orçamento limitado, são altamente eficazes.
Embora seja possível adaptar os conceitos para diferentes faixas etárias, a educação financeira vai muito além do básico. Trata-se de um tema abrangente e essencial, cuja implementação em iniciativas de responsabilidade social desempenha um papel significativo no progresso econômico de uma nação. Essa abordagem contribui para formar cidadãos mais conscientes e capacitados para enfrentar os desafios financeiros ao longo da vida.
Educação financeira é um processo de aprendizagem que tem como objetivo administrar recursos financeiros de maneira consciente e eficiente. O objetivo é capacitar as pessoas a gerenciarem sua renda, tomarem decisões mais seguras, identificarem oportunidades e se prepararem para possíveis riscos. Além disso, essa prática incentiva o planejamento e o investimento estratégico.
Para estarmos expostos às decisões financeiras desde o início, desenvolver conhecimento nessa área é necessário. A educação financeira ajuda a criar hábitos saudáveis no uso do dinheiro, permitindo escolhas mais assertivas.
Educação Financeira no Mundo
No cenário global, apenas 33% da população mundial possui um nível adequado de educação financeira.
Por outro lado, países desenvolvidos como Finlândia, Canadá, Suécia, Noruega, Dinamarca e Israel tem em sua grade escolar desde a educação infantil.
Benefícios da Educação Financeira
A educação financeira impacta positivamente a vida das pessoas, oferecendo vantagens como:
- Decisões financeiras mais conscientes ;
- Prevenção do endividamento excessivo ;
- Desenvolvimento de hábitos financeiros financeiros ;
- Preparação para o mercado de trabalho ;
- Redução do estresse relacionado às finanças.
Por que Priorizar a Educação Financeira?
Em um mundo consumista, saber como lidar com o dinheiro é essencial para garantir estabilidade e alcançar metas financeiras. O Brasil tem o desafio de melhorar sua inclusão financeira .
Educação Financeira: Benefícios e Importância no Brasil
No Brasil, a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) foi criada em 2010 para integrar a educação financeira nas escolas e em outros setores da sociedade.
A importância da educação financeira na vida das pessoas, é indiscutível, apesar dos avanços do tema nas mídias sociais, o assunto ainda é pouco discutido na esfera pública, onde está presente a grande parte da população.
Isso é um dos motivos de não termos ainda um projeto de educação financeira no Brasil. Se o tivéssemos, será que poderia mudar a conjuntura econômica? Afinal, as escolhas financeiras de cada um podem impactar no bem estar de toda a população. Saiba estas . Por que a Educação Financeira é tão importante?
A educação financeira é fundamental para o progresso social e econômico de um país. Uma população educada financeiramente, não só saberá gerir melhor seus salários e bens como passará a entender melhor sobre economia e mercado. Assim, como consequência tende a apresentar uma educação política de qualidade, compromisso social e valorização do trabalho.
Sendo assim, governos, associações e iniciativas privadas investem em programas de educação financeira no Brasil para conscientizar a população sobre sua importância e de colocar em prática o aprendizado. Ações como esta ajudam a evitar, por exemplo, altos graus de endividamento, o que prejudica a economia do país como um todo.
Mas como está o Brasil em relação a isso tudo?
Panorama da educação financeira no Brasil
O Brasil já entendeu a importância de uma educação financeira. Em uma pesquisa coordenada pela Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) mostrou que, em cinco anos, iniciativas de educação financeira aumentaram cerca de 72% no país.
As instituições de ensino desempenham um papel fundamental no avanço da inclusão da educação financeira nos currículos escolares. O tema começou a ganhar destaque em 2010, com a implementação do programa Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), disponível no site oficial vidaedinheiro.gov.br. Contudo, foi somente em 2017 que a educação financeira passou a integrar o âmbito nacional, graças à aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento do Governo Federal define as diretrizes para o ensino em todo o Brasil. A partir dessa mudança, todas as escolas tiveram até o início de 2020 para se adequar, promovendo a educação financeira de forma interdisciplinar, abrangendo a Matemática e outras áreas do conhecimento relacionadas.
A ENEF foi importante também para comprovar a eficiência da educação financeira nas escolas. Por meio de um projeto piloto, resultou em melhora no comportamento financeiro dos alunos, de acordo com a avaliação feita pelo Banco Mundial.
Essa iniciativa mostrou que no ambiente da escola, as possibilidades são inúmeras. É possível desenvolver projetos para crianças em idade pré-escolar, até acompanhar seus pais em feiras, bem como em projetos mais ousados, no comprometimento de adolescentes na criação de estratégias para levantar fundos para uma festa da formatura.
No entanto, não são apenas as crianças que podem começar a aprender sobre Educação Financeira. Esta é uma pauta que durante muito tempo foi negligenciada pelos meios de comunicação, pelas escolas e por boa parcela da sociedade. Logo, muitos adultos não sabem do que se trata. Isso se reflete diretamente no aumento do endividamento e no uso indevido dos produtos de crédito – problemas que são parte da realidade do nosso país e afetam principalmente as classes mais baixas da população.
Como estamos em relação a outros países?
A crise financeira de 2008 impulsionou estudos sobre o impacto da educação financeira nas escolas não só no Brasil, mas em diversos países.
No exterior, o ensino financeiro é abordado de forma prática e cotidiana, por meio de materiais didáticos que ensinam:
- como ler um boleto;
- o que é um cartão de crédito;
- como poupar moedas;
- mostrar o valor das coisas etc.
Ensinar educação financeira desde a infância é essencial para criar uma base sólida no gerenciamento de recursos. Atividades simples, como levar as crianças para observar compras no mercado, ensinar a controlar uma mesada ou demonstrar o esforço necessário para equilibrar um orçamento limitado, são formas práticas e eficazes de introduzir o tema.
Adaptar os conceitos de acordo com a idade é possível, mas a educação financeira vai muito além de noções básicas. Trata-se de um tema amplo e vital, cuja integração em projetos de responsabilidade social tem impacto direto no desenvolvimento econômico de um país. Essa prática forma cidadãos mais preparados, conscientes e capazes de lidar com desafios financeiros ao longo da vida.
Artigo de Rosicler